domingo, 25 de dezembro de 2011

Pare o mundo que eu quero SUBIR!

Meus saudamentos a você, leitor. HOJE, 25 de dezembro, a última das poucas postagens deste ano frenético de 2011. Muita coisa aconteceu, mudanças - para pior, diga-se - ocorreram no setor, cerca de 30 mil ônibus modernos (in)felizmente tomaram o lugar de tantos Mafersa, Torino GV, Vitória, Urbanus, entre outros. E o ano seguinte está aí.

- Dá-se a nítida impressão de que ele chegou antes da hora. No último dia 21, o Santuário Nacional recebeu meia dúzia de G7, sendo apenas um Litorânea, para ser simbolicamente benzido. Herdeiros da tradição dos Penido, os Constantinos começaram a colocá-los na rua um dia depois. O setor que mais recebeu a novidade, fora São Paulo, é São José dos Campos, que ainda conta com os emprestados do Expresso Maringá.


Curiosos são os elogios da população leiga em relação à pintura. Para se ter uma idéia, segue-se o comentário de uma colega dos tempos da escola: "Você acredita que eu tive que ler o nome três vezes, porque não estava acreditando que era da Pássaro Marron? (risos)". E, realmente, a reformulação, tachada por alguns de cópia da Ouro Branco, impressionou.


A princípio são 30 veículos, que "brocham" pelo simples boato que a Scania estaria de volta à empresa (saída ocorrente desde a aposentadoria do 2002). Todos O-500R, ao contrário dos outros 12, "semiBredas", que são RS.

- O Santos continua perdendo. Não o time, mas o município. Breve, cerca de 60 novos Torinos entrarão em operação, substituindo os últimos Urbanuss Pluss. É a segunda aposentadoria de uma leva de Busscar 2008 - a primeira foi a de dez carros em São José, pelo Expresso Maringá, e a baixa na Cidade Canção está rodando em Bauru.

Há quem diga que a Ciferal tem caprichado nas últimas fornadas, ao contrário do que fez no período entre 2009 e primeiro semestre de 2011. Exemplo é o Canasvieiras que, ao contrário do Transtusa, foi impecável na revisão. No entanto, prefiro eu mesmo tirar a prova e depois relatar aqui, assim que começarem a rodar os "limousinos" da Viação Jacareí.



Não. Não é brincadeira. O som em questão pode não vir em qualidade-mestra, como o OF-1722. Porém a fera merece todo o respeito. Me refiro ao OM-447 LA, equipamento do monobloco O-400 RS Mercedes-Benz.

A premissa de que o transporte público na maior cidade - em dimensões territoriais - do Estado de São Paulo, operasse normalmente e todos os dias, como em uma cidade comum, caiu por terra quando resolvi conhecê-la de perto. Ou ao menos, circular por lá. Simples: funciona apenas de segunda a sexta, em horários restritos, com linhas de caráter rural (o que os capiais, com todo o respeito, chamam de "roça"). Mas nem por isso...

Fazer do caminho a melhor parte da viagem fez com que a qual não fosse em vão. A São José é a concessionária da Guaratinguetá x Cunha, que roda com intervalos em média de duas horas. Nos últimos anos, já rodou de tudo nela: de Piá 9-150, passando por Mega "intercity", Viaggio e Campione OH e até G7. Ah, e lógico, monobloco.

A propósito, falando do carro, vale destacar que uma viagem nele só não é mais nostálgica porque as poltronas são de Marcopolo, com (des)conforto padrão Busscar - espuma pouco densa para os assentos - e cinto de segurança sem pré-tensionador. Mesmo assim, o ambiente interno em fibra cinza, com partes em azul, dá o ar da graça para quem se cansou rápido demais de G7 e companhia moderna.

O motor, como verá no áudio, pulsa saudável. As trocas de marcha demoradas típicas dos últimos monoblocos Mercedes-Benz são outro charme, e o isolamento acústico, por ser ruim, acaba sendo muito bom para se deliciar na última fila. Até mesmo com os trancos no cardã, não muito nítidos devido à qualidade da gravação.

A linha segue quase toda na rodovia Guaratinguetá x Paraty - SP171, Paulo Virgínio - e até setembro tinha um detalhe interessante: recapeada até a divisa com Cunha. Dali em diante, só buracos. Aliados às curvas e subidas da ida (descidas na volta), o passeio se tornava uma aventura, principalmente para quem resolver tomar "o" café da manhã antes de sair.

Para fechar o ano, segue-se o áudio do O-400RS. Boa "viagem" e até a próxima.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Voltando às origens

Saudamentos a você, caro companheiro. Volto a escrever neste blog, HOJE, dez de novembro de 2011. O que há de especial neste dia? Nada, senão minha primeira sessão de fotos de ônibus. É com muita saudade que lembro da TEKPIX, modelo de câmera raríssimo à época, hoje quase extinto.

Por este mês também ser comemorativo do aniversário desta página - dia 26 -, vale a pena algo especial. O presente é para você: Desta vez, trarei meu primeiro áudio em altíssima qualidade, a nível dos de meu ídolo, Adrianno Sakamoto. Antes que comece a dizer que estou puxando o saco, foi por uma reportagem de revista, na qual ele aparecia no posto de cobrador de um Viale da Vila Galvão, que decidi mergulhar de vez na investigação acerca do mundo do transporte público em ônibus.

No entanto, antes de começar... Tem coisa para se tratar:



- É com um pouco de raiva que anuncio isto: A secretaria de transportes de Guaratinguetá, em medida absurdamente protecionista, muda os itinerários das linhas intermunicipais para Potim e Aparecida, limitando-os ao percurso básico dentro do seu perímetro urbano, algo que induz à idéia de "forçar" o cidadão a utilizar o sistema local - o TUG. A mudança nas duas foi brutal e não há o que elogiar: A foto acima ilustra o ponto final que valeu até domingo, a meio minuto do centro nervoso. Desde o último dia 7, os passageiros são obrigados a andar da rodoviária até lá, em torno de dez minutos de pernada. OU dois minutos de ônibus urbano, que já está para lá de caro (o preço original é R$ 2,50 - da última vez me foi cobrado R$ 2,75).




- Compre uma casa em Aparecida e... Reveja o 301! Exato. O Campos de Itaici, residencial que está sendo construído pelo grupo Serveng-Civilsan, já estava vendendo lotes nas proximidades da construção. Até que surgiu esta viatura, ultimamente encontrada na praça de São Benedito. Segundo informações de um gentil funcionário, cujo qual não pude conversar mais por estar em horário de serviço, tanto ele quanto seu irmão - 302 (BSG-8549) continuaram a mando dos Penido, e este último se encontra no mesmo lugar onde são guardados os Airport Service. Aqui um exemplo de bom (?) filho que tornou à casa.

- A quem não acredita que a Rodoviária Digital já tem tempo rodado, a justificativa: Todos os textos escritos até abril de 2010 saíram do ar. À época, me desiludi com o hobby. TODAVIA, todas as fotos daquelas postagens podem ser encontradas na galeria Rodoviária Digital do Picasa, o armazenador do Google. Deixo os links mais relevantes para visitação:






Verdade seja dita, o OF-1722 é um sucesso. Entre os empresários: Campeão de economia entre os convencionais grandes, acabou dominando o Brasil. Não obstante, por sua populariade extrema, virou motivo de discórdia entre colecionadores, ou buszoólogos, entenda-se.

O que se passa é que boa parte desse povo é absurdamente mimada, e, sem sombra de dúvidas, não sabe que em várias cidades, deste país de bananas, o viário não proporciona condições mínimas para a operação de veículos padrão, e que o alto custo também é fator que deixa praticamente na míngua o número de empresas que tem a audácia do Expresso de Prata, por exemplo.

Mas vamos ao que interessa. O quatro-cilindros-turbocompressorado, substituto do seis-em-linha do OF-1721, chegou na Pássaro Marron em 2005. Na EMTU - Nós do fundo do Vale só fomos conhecê-lo depois do dia 23 de junho de 2008, ao passo que nos despedíamos dos Urbanuss de balaústre laranja "estou-aqui". Logo, a população ficara impressionada com a construção deste lote, o acabamento demoniacamente angelical, bastante diferente do que antes rodava: carros ex-TUG no Guaratinguetá x Lorena e os violentões no Guaratinguetá x Aparecida. E como o ônibus podia ter um "barulho" tão menos incômodo - lembre-se que o leigo não quer saber de outro ruído senão o que sai do seu fone auricular.

Em referência à série que marcou minha vida (tive a oportunidade de entrar no 1904 e andar no 1901 logo no primeiro dia de operação), a última de urbanos vindos direto da única cidade fora da Rússia com escola de balé Bolshoi, e também do dianteirão mais moderno fabricado pela Mercedes-Benz até hoje, é dele que vem o primeiro áudio "padrão Sakamoto de qualidade".

O que causa certa tristeza é que eles vêm sendo torturados há tempos. Os últimos anos dos Penido foram desleixados, assim como estão sendo os primeiros meses do Constantino para os suburbanos. Em especial os adaptados para a maldita lei dos PNEs. Conjunto de balaústres com capas descascando, ou soltos, falta da placa de suporte à lixeira traseira, motor com o compressor soltando ar (isso é possível notar ao longo do áudio), portas ruidosas (também dá para ouvir), falta de higiene com os veludos e as cúpulas. Assim é que se encontram alguns carros HOJE.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Novo canal de vídeos

Saudamentos a você, leitor. HOJE, não trarei nada em corpo de texto, e nem na galeria de áudios. Venho anunciar que desde ontem (13 de outubro), está no ar o canal de vídeos da Rodoviária Digital no Youtube. A princípio, um vídeo sobre o Paradiso 1050 da Viação Garcia e o COMBATE entre Marron e Cometa no dia 12. Confira. E até a próxima.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

De carona nos sexylindros

Motor nove litros, fabricado no ano de 1998. Saudamentos, leitor. Hoje, vamos dar uma pequena volta ao passado, ouvindo um pouco da máquina que, até fevereiro deste ano, foi cartão-postal de São José dos Campos: O Scania F94. Antes, vamos dar uma batizada nos tempos:

-Aparecida: Nos últimos dois meses, fui "recebido" por dois Williams paranaenses, Schimitt e Schembergue. Ambos vieram em sábados (9 de julho e 27 de agosto, respectivamente), típico dos sulistas. Passaram algumas horas no viaduto (no caso do último, quase o dia todo) e saíram dele com a rede cheia de ônibus novos. Agora o tempo é de vacas magras, mas o que importa? Quando vier até Aparecida, não perca seu precioso tempo no pátio. No trecho, você pode pegar os sem-placa, além de, andando pouco, pegar os suburbanos e os principais rodoviários que cortam o município ao longo do dia.

-Marron: É de encher a boca de baba, os olhos de lágrimas e a face de expressões de alegria. O Constantino comprou a Pássaro Marron e a Litorânea sim, e daí? Agora os funcionários estão trabalhando muito mais. O motorista pé-de-chumbo do áudio do 1504 pediu as contas e saiu da empresa. A limpeza dos carros tem sido melhorada ligeiramente. A manutenção dos Urbanuss do Guará x Aparecida anda deixando a desejar. Pelo menos, a empresa já é do rei. Da muquiranice.

-CS Brasil: Corrigindo os pormenores da última postagem, Sveltos 17-230 E 15-190 no municipal de Mogi das Cruzes, todos com segunda porta no meio, além dos Vip II 17-230. Dizem que vai chegar 17-260 novo, para aposentadoria dos traseiros SC da série 460xx.



-K124: Topar com um Scania nas linhas da Cometa que pertenciam à Expresso Brasileiro não está difícil. Quase todas as tardes, a linha de Praia Grande tem sido atendida por um série 35xx. Quando não um O-400RSE, que vez e outra surge para o horário das 16:30. Porém, como nem tudo são flores, as primeiras viagens ainda são anexadas aos cinquentões (que todo mundo critica, e como já disse em outra postagem, são excelentes).



Pense você na véspera de finados, como estaria uma cidade grande como São José dos Campos. Movimentada demais para o pacato cidadão. Depois de voltar de Jacareí, com as fotos dos então novos Torinos Volkswagen da JTU, um rápido passeio pela cidade foi feito neste carro da foto. Aliás, junto do companheiro Gabriel Alves, esperei na avenida São José pelo primeiro Scania que aparecesse. Ele próprio.

Nossa viagem teria sido maior, não fosse uma ligação do Ojuara Yelsew. Nos vimos obrigados a descer e rumar a garagem da Viação Sampaio, já que o (também) então novo G7 da Garcia estava lá. Mesmo assim, nos dez minutos de prazer a bordo do bólido, este, pois tive o prazer de curtir um ex-Rio (o poderoso 3535, da linha 101 - Represa x Rodoviária Velha), e, nas posterioridades, andar no "da casa" 1025 (que também seria filmado, não fosse uma VATRAPUPI - vagabunda, trambiqueira, puta e piranha - que estava berrando feito louca no bicho cinza), não houve o que reclamar.

EXCETO os 49 lugares, que poderiam ser 50 se, antes do posto do cobrador, tivesse menos fila única. Imagine um veículo de 13 metros, dotado de piso de madeira - com tiras de borracha no corredor central e um tapete colado no meio fazendo as vezes de remendo, assentos de encosto baixo e os gratuitos destacados em vermelho e balaústres azuis. Tudo montado como um conjunto sólido, com 12 anos sob os cuidados do grupo RGS, e que encarara, diariamente, o viário da cidade que não era campeão fora do centro (em algumas das ruas, era evidente que nem lá escapava da má qualidade).

TAMBÉM seria melhor se tivéssemos pêgo não o perímetro urbano, mas sim o rodoviário (SP-50, que envolve as linhas rurais). O carro estaria acabando de chegar da roça. A idéia consistiu em fazer a volta no centro inteiro, a passeio, e descer na Rodoviária Velha. Verá no áudio que o 3050 demora a desenvolver, justamente por essa "amarra" do trânsito. Só em uma avenida larga - não sei o nome dela - o motorista se sentiu à vontade para pisar, e o cobrador para tomar ar e assobiar na parada.

A propósito, o propulsor DSC9 também já estava se afinando à música. Não se compara a nenhum O-371, que é o rei do sopro agudo, mas seria o suficiente para proporcionar um certo tesão ao saudosista mais apaixonado. Mesmo em baixas rotações, o inconfundível som fazia sua vez, dando a impressão de mais tecnologia embarcada do que realmente havia (o chassi, em sua estrutura, é quase que totalmente mecânico, como os outros de sua época). O Schimitt me convidou pra rever a fera, alegando que os de Curitiba estariam assim, com o biquinho posto pra fora. Principalmente os de 310 cavalos, encarroçados em Doppio. E que ralam nas ladeiras da região metropolitana do Paraná, nos horários de pico.

Deixando de lado a piração, nota-se que o ônibus conseguia andar suave, com giro baixo, fazendo tão pouco ruído que dava vontade de deitar sobre o capô. A frenagem era eletrizante: mesmo quando não brusca, gerava um sopro mais grave, tal como ouvirás, que é praxe da Scania. A carroçaria batia minimamente, os Urbanuss não adaptados da Marron passam vergonha diante dele, o que leva a crer que, não fosse a decisão do prefeito Eduardo Cury, ele e os seus irmãos (outros 14 espichadinhos como este) estariam circulando firmes e fortes até hoje, ao invés de terem tomado chá de sumiço e, talvez, estarem servindo como carros de desmanche.

Aí vai o áudio, para que possa conhecer (ou matar a saudade). E até a próxima.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Tal como diz o padeiro...

...um pouco antes de fechar seu estabelecimento: o sonho acabou. Ah, saudamentos. Hoje, numa passagem breve, quero contar a você, leitor, uma historinha. Antes, vamos aos pequenos acertos:

- São José dos Campos: As políticas de transporte público do prefeito Eduardo Cury trazem expectativas. Ao que parece, cada uma das três operadoras terá de trazer ônibus novos até o final deste ano. De começo, Expresso Maringá e novos OF-1418, em breve prontos na porta da fábrica em Xerém.

- CS Brasil: Começaram a rodar novos Comil Svelto, em 15-190, nas municipais de Mogi das Cruzes. Na EMTU, novos Vip II SC sobre 17-230.

- Coluna do Luciano Roncolato: Desde que a revista Interbuss foi reestilizada, o espaço crítico dele é semanal. Puramente crítico. Vamos por partes:

PIONEIRISMO DE ARAKI: Há pessoas que fazem questão do ineditismo, sim. A grande maioria faz questão de fotografar e postar. Eu já não o faço mais com tanto vigor desde novembro de 2009. Inclusive, de centenas de ônibus novos que garanti de lá até hoje, se publiquei um décimo da coleção foi muito. À época, eu acreditava que a novidade depois de velha teria algum valor. Hoje em dia, entendo que não é mais assim. Se HOJE uma dessas cair na internet, só será vista e comentada por duas, três pessoas. Mesma quantidade de comentários de uma novidade que eu capturasse hoje de manhã, por exemplo.

"QUATRO RODAS" EXPERIENCE: No que diz respeito à experiência, existem os da área - que estão em contato direto com os veículos, os usuários frequentes - que usam o transporte público diariamente, os usuários eventuais - gente como eu, que anda de ônibus vez e outra, mas sempre atento a detalhes da carroçaria e da operação, os turistas - que só sabem o que é ônibus quando realmente precisam dele e os mauricinhos - que nunca andam de ônibus, apenas fotografam porque acham bonito, só vivem de automóvel pra cima e pra baixo.
Na hora de opinar, cada um traz o que viu na convivência e, trocando os conhecimentos, chega-se a uma conclusão. Na prática, entram sentimentos variados sobre empresa, chassi, carroceria, fanatismo maior que o de um sunita (por exemplo, dos que são a favor de ônibus padrão - eu sou contra eles e a favor dos dianteiros) e tudo vira uma grande mesa quadrada.



O que fazem aqui fotos desses carros? Fazem parte da história que vou contar. Minissérie, se comparado à outra Esmeralda, a novela do SBT. A imagem acima retrata o carro na atualidade, já de volta aos fretamentos da Leads.

Por seis ou sete semanas, entre novembro e dezembro de 2010, Aparecida teve uma ligeira esperança de que uma nova empresa tivesse chegado na cidade. A princípio, com a ligação pra Maringá, a cidade canção no Paraná. Num esquema similar ao que acontece com a Trans Brasil: Carros alugados e plotados com o nome da empresa dotada da licença federal pra operar. TODOS Paradisos G7, Scania K340, dos mais recentes da Andrea Luft.


E, como parecia ser um teste, nada de guichê. Nem de divulgação. O que faltaria pra que a linha tivesse maior demanda - aliás, o motivo pro fim do serviço foi justamente esse. Em Aparecida, se continuasse, ela iria concorrer, mesmo só com o veículo que partia às 14 horas, com dois horários da constantinoplizada Kaiowa e seus Jum Buss 380 (12:30 e 19:00).


Outra coisa que prejudicou a atuação da linha foi a falta de mais seções. O esquema pinga-pinga poderia trazer mais passageiros. Até, quem sabe, uma extensão partindo de Lorena. Mas NÃO. Partindo de Aparecida, as seções JACAREÍ e SÃO PAULO, aqui no estado. Pra lá do Paranã, não sei, só vendo mesmo com quem é de lá. QUALQUER empresa que se preze lembra que Taubaté e São José dos Campos são grandes focos de clientes.

Por falar na capital do Vale do Paraíba, se a parada fosse realizada lá, ao invés da cidade vizinha, haveria uma concorrência com a Viação Garcia e dois horários movidos a B9R (1:40 e 20:30). Será que a empresa, que ficou revelada certa vez por pagar propina à Polícia Federal pra transportar DROGAS nos ônibus (não sabia? Procure notícias de fins de 2007), meteu o dedo pra que a seção não existisse lá? Vai saber...



Mesmo os preços módicos (ao estilo TCB) não foram suficientes pra que o público se sentisse instigado a experimentar a aventura. O fim foi em janeiro, quando foram vistos os alugados da Leads executando a linha pelas últimas vezes.

Agora, como opção, ir até São José dos Campos e embarcar nos serviços da pioneira do Paraná, por preços tabelados acima de 100 reais, ou então utilizar - e economizar com - os serviços da Kaiowa, que, por preços similares, faz o mesmo itinerário. Numa próxima postagem, vou deixar aqui outro sonho que foi pros quintos dos infernos: A alternativa para Itajubá. E até a próxima.

sábado, 25 de junho de 2011

Dito e feito! Melhor dizendo, quase...

Saudamentos®. Estes são os originais, e não os do blog do Zacaralho. Hoje, mais uma postagem fora-de-padrão da minha parte, apenas pra mostrar mais do mesmo. Verdade é que esse 'mais' é mais excitante. Mas nem por isso vou ficar comentando, nem os pormenores discutíveis vou trazer dessa vez.



Informações equivocadas, desencontros de datas, ZONÃO. Foi o que aconteceu neste mês de junho acerca do início de operação dos Comil. Porém, bem antes arrastavam-se boatos a respeito dos carros novos do TUG, entre os quais:

- Carros de 17 toneladas: MITO. Eram previstos três, depois falaram em seis. O que se viu foi uma inundação do chassi mais CABAÇO da Mercedes-Benz do Brasil: o OF-1418.

- Carroçarias MARCOPOLO: MITO. Àquele ano, SOMENTE um Torino, o 1001, chegou na empresa, além dos três G7 Viaggio que vivem fazendo passeio, fretando pras fábricas de Guará e servindo as linhas de Ubatuba.

- 16 veículos: MITO. Essa é mais recente. Ano passado, diziam ser 10 convencionais 14 toneladas e 6 de 17, nos últimos dois meses falaram em 16 micrões. TODAVIA, só dez estão nas ruas. Porque só dez foram encomendados.



A própria data de início também foi um zonão. De prima, anunciaram 13 de junho, dia de Santo Antônio e "semi-feriado" na cidade. Depois, quando perguntado, o encarregado da garagem alegou início de operação pra cinco dias depois. NÃO. Ficou tudo pra segunda-feira, depois de os veículos serem apresentados ao prefeito em uma cerimônia às sorrelfas, no concessionário Mercedes-Benz Prodoeste (na Dutra, KM 58 sentido RJ).



Como dito anteriormente, micrões com 37 lugares. Outras informações sobre os veículos eu trago nos pormenores da próxima postagem, tais como marca do elevador e do itinerário (apesar de que Ortobras e Translux, respectivamente, serem bem similares aos dos das fotos). Foi tanta empolgação na hora de fotografar os carros que nem me lembrei de olhar outros detalhes. PEÇO DESCULPAS. Por ora, deixo a você, leitor, as imagens pra que possa se deliciar. E até a próxima.



terça-feira, 14 de junho de 2011

Notas de esclarecimento / NOVIDADE

Saudamentos a todos. Eis que estou aqui novamente, depois de um mês longe das postagens. Nem tinha a pretensão de fazê-lo hoje, porém, certas circunstâncias - entre elas o horóscopo do dia, falsamente otimista como sempre - fizeram com que este post chegasse mais cedo. Mas mais cedo poderia acontecer outra coisa...

- JULHO: Desta vez, São José dos Campos não será MESMO roteiro, como dito outra vez. Além da ausência de novidades, certas festinhas que estariam programadas (dois aniversários, mais precisamente) não são de meu agrado - aliás, nunca são, já deixei de ir à capital do Vale em maio por conta disso.

- NÃO SOU o tipo de saudosista de ônibus que os redatores da REVISTA INTERBUSS gostariam de ver. Até estão certos, no que diz respeito à SERIEDADE do hobby, sobre questões de ética e moral em grupo. Quanto à publicação de veículos avariados no ÔNIBUS BRASIL, eu já falei em outra postagem, repeti-lo não seria legal. Em alusão às correções feitas em tom de grosseria, apóio a revista. À publicação de fotos malfeitas e montagem de panelinhas, concordo - e toda panelinha uma hora cai. OS MELHORES TRABALHAM SOZINHOS, e por falar nisso...

...no quesito RELACIONAMENTO é que não me enquadro. Pelo que tenho visto, os últimos textos (a revista é ótima, só isso mesmo que eu tenho uma linha divergente de pensar) dão a entender, mesmo que sem querer, que o companheirismo DEVE existir no hobby - além do profissional. Contudo, há pessoas como eu que NÃO ESTÃO NO HOBBY PRA FAZER AMIGOS. Talvez eu seja o único, adentrado a este ramo SOMENTE E UNICAMENTE pelos veículos. Se quisesse realmente amigos, me enturmaria na escola, no serviço e no diabo que o carregue. Este é o MEU ponto de vista: Não adianta ficar pregando a "relação fraternal" nessa sociedade. Cada um entende aquilo que seu consciente é capaz de absorver.

"As pessoas são canalhas, se comparadas às máquinas. Porque a estas, se você garante manutenção, você É recompensado. Às pessoas, não. Você corre o risco de ser traído pelas costas."Vamos a outra coisa que interessa e muito aos Comileiros:


Guaratinguetá estava a um passo de ficar afogada em TORINOS. Com os primeiros ônibus da saga padronizada do transporte urbano fazendo sete anos (o edital original previa CINCO) e a constante bajulação a respeito de uma nova frota, ainda mais depois da chegada do 1001, em agosto, os conhecedores de ônibus no fundo do Vale coçaram a cabeça e imaginaram o pior - que, em 2012, dona Edna traria uma leva de veículos fabricados em Xerém.



Em uma entrevista ao jornal local, o Notícias, quando o Torino adaptado chegou, a empresária assegurara que toda a frota da cidade de Guaratinguetá - diga-se em torno de 40 micrões, juntando São José e Oceano - estaria adaptada pra portadores de necessidades especiais, seguindo uma tendência (burra, por sinal) iniciada quando o país, idiota que só, quis concorrer à sede da Copa do Mundo e da Olimpíada.


Onde estaria a burrice em uma frota totalmente adaptada? No dia-a-dia. Posso dizer por experiência própria que, aqui na região de Aparecida, SOMENTE UMA VEZ vi passageiro cadeirante embarcando nos Svelto Midi da Pássaro Marron. E isso vale pra qualquer outra cidade, pare pra analisar: QUANTAS VEZES você viu um cadeirante no ônibus? Depois, se quiser comentar, fique à vontade, sabendo que no lugar do box eram pra existir quatro lugares, e no de uma porta larga com elevador, outros quatro.



Já que essa é uma tendência, vamos à lenha... São 16 veículos por ora, sendo que 10 deles já estavam na garagem da empresa na última segunda (inclusive, como se vê na foto abaixo, quase emplacados). A preferência pela COMIL é justificável: Freguesa da encarroçadora gaúcha desde 1998, rodoviários, e 2003, urbanos, conhecedora de como Sveltos e Campiones estão em bom estado até hoje - no caso dos primeiros, com manutenção de quinta categoria -, que a qualidade CAIO é respeitável, mas pede mais cuidados (lembre-se das cadeiras dos Foz Super sem partes de almofada) e que Torinos pós-Citmax são vergonhosos, aproveitou-se do Svelto Midi. Já que o município é atendido só pelos micrões, nada como trazer um espichadinho: se seguir o padrão da Júlio Simões, 37 cadeiras.



Pra quem ficou com vontade de conhecer os compridinhos de perto, saiba que é no PRÓXIMO SÁBADO que eles iniciarão operação. Segundo um encarregado do local, Sérgio, possivelmente serão expostos alguns deles na praça Cons. Rodrigues Alves, o "supercentro comercial" de Guaratinguetá. Cá entre nós: Estarei lá bem cedo, registrando os novos veículos. Porque nunca se sabe quando encontrá-los limpos de novo...

E até a próxima.

sábado, 14 de maio de 2011

Abusando da fé alheia

Saudamentos. Hoje trago a você, leitor, um post atípico de minha personalidade. Exatamente, desta vez não tenho muitos comentários a fazer, simplesmente por não ter o devido conhecimento a respeito dos veículos nas fotos. No mais, vamos aos subtópicos:

-TUG: Atenção, Guaratinguetá. NÃO estamos à mercê de virar uma Torinópolis. Sabe por quê? Porque a dona Edna resolveu comprar Comil. Pela manhã deste sábado, o carro 1115 fez vez no trecho. Svelto Midi OF-1418 às caricaturas da Julio Simões (SJC), claro que com o devido piso de alumínio e as cadeiras de curvim azul.

-Colegas do hobby: Esta é para os companheiros joseenses. Era pra eu estar na capital do Vale, mas, por razões financeiras e emocionais, resolvi não ir. Enquanto tem gente que foge das fotografias de ônibus pra ter vida social, sou um que corro da vida social em busca de mais ônibus. Isto faz parte de mim, gosto mesmo de bens materiais. E pra poder ver ou senti-los, sou capaz de trocar qualquer pessoa. SENÃO uma garota que amo do fundo da minha alma, mas isso não vem ao caso.

-Ando notando que o concerto do OF-1721 continua como o mais baixado da galeria de áudios. Para os saudosistas dessa possantidade, um aviso: o próximo som a ser postado aqui será de outro seis-em-linha, só que este bem mais pacato. Aguarde...


Eis que chegaram os inéditos IRIZAR da Pássaro Marron. A princípio, ficarão apenas reservados aos passageiros que preferem pagar escabrosos 33 reais (perto de uma passagem de avião, atualmente, o valor é realmente brutal) às ofertas da GOL e da AZUL - o que, dependendo do caso, te impõem um Marcopolo. Mas já é um avanço, e ainda há novidades por vir. Com o já anunciado investimento de R$ 33 milhões, o grupo Penido ainda tende a trazer mais algumas dezenas de rodoviários.


Nada melhor que fazer um pré-operacional trazendo de volta um costume bem antigo do mister Pélerson: o benzimento dos ônibus. Depois dos sinistros com o 7655 e o 1922 (ambos no perímetro urbano de Pindamonhangaba; um no centro, outro na estrada velha), os mais religiosos OBRIGATORIAMENTE diriam que dar uma batizada traria proteção divina às buzungas. Eu, como bom descrente - acredito que haja uma força suprema que rege o mundo, mas não necessariamente um deus -, tenho lá minhas dúvidas. SÓ QUE se a carroçaria começar a bater com os serviços, a culpa não é de nenhum santo. É dela própria.



Tais dez Centurys vêm em substituição a todos os Visstas que não são de 2009 - entenda-se por séries 376xx e 377xx -, que tomarão o caminho do Vale pra ajudar na já ferrenha operação, ainda mais agora com a também inédita linha "Circuito Religioso x Aeroporto de Guarulhos", então vindo com uma demanda considerável (a culpa é dos turistas? Pode ser...). Os primeiros comentários nas listas garantiam que os chassis da empresa se tornariam majestosos Pb; mesmo assim, saudosistas não se decepcionaram com o que chegou.



Apesar de serem um modelo inédito e de trazerem duas novidades - aqui vão morar quatro poltronas a menos que nos Busscar, e ainda dois monitores -, seguem padrões já conhecidos dos passageiros idem: sem isolamento dos salões, direitos mesmo só a banheiro e água, as mesinhas-escritório com as entradas pra computador portátil e os porta-copos. O que não vai seguir padrão nenhum é o estofamento: nos cinco primeiros veículos da série, os assentos são nas características da foto abaixo. Nos cinco últimos, a posição se inverte (vide a primeira imagem da postagem).



Visando o crescimento do número de passageiros no transporte aéreo e a parceria firmada entre a Pássaro Marron e a TAM para a venda de passagens (essa parceria se limitava, antigamente, ao oferecimento de ônibus nos traslados para hotéis e terminais), os IRIZAR vieram em uma boa hora. Boa também pra diminuir a mancha que ficou na fama da empresa, depois da leva de "Kinder Ovo" que não pára de encher os passageiros mais polvorosos de vergonha e revolta. Agora é ver se estes Century são de primeira linha de fabricação ou de última, como tem sido nos últimos tempos. Pelo sim e pelo não, que seja...

E até a próxima.


sábado, 30 de abril de 2011

Só pra constar...

Saudamentos a você, meu seguidor. Hoje, venho trazendo um post com algum desabafo e a imagem da tragédia, tal qual que fez vítimas fatais. Antes, quero deixar claro a você que meu objetivo não é, em hipótese nenhuma, escrachar a Viação Util (União de Transporte Interestadual de Luxo) ou qualquer funcionário ou veículo da mesma, principal empresa do grupo do vovô Jacob Barata.

Nem colocarei os pormenores antes de falar, serei direto dessa vez: Sofri sanções do ÔNIBUS BRASIL na manhã de hoje ao publicar a foto que se encontra nesta página. Vamos aos fatos:

-O fotografei (a traseira deste veículo eu acabei perdendo) hoje pela manhã indo para a garagem-mãe da empresa, no Rio de Janeiro. Até aí, nada de mais. Mas resolvi publicar no site UNICAMENTE com a intenção de mostrar aos colegas do hobby o estado REAL em que o carro ficou. Pelos noticiários também era possível ver, mas ter esse registro no site de maior exposição da busologia nacional (para o bem e para o mal) poderia ser importante.

A primeira reação foi a de susto, seguida da de revolta. Um bocado inexplicável, diga-se de passagem. Os que estavam logados no site, àquela hora, logo comentavam da possível exclusão da imagem, por infringir uma regra do site. Mas havia gente massacrando - não dá pra citar nomes simplesmente porque não os lembro - , dizendo que eu "iria denegrir a imagem da busologia nacional perante a empresa, por tal divulgação". Eu, OTÁRIO, tentando debater com eles, alegando que acidentes acontecem (ora, se não é acidente é o que, armação?) e que a empresa não tem culpa por tais fatos; sequer fui ouvido , em questão de minutos, vi a foto minguar do ambiente virtual. E, como não quero deixar isso passar, abaixo deixo a foto para que você, curioso, possa vê-la. Em tamanho grande.



Se eu quisesse manchar, de verdade, a imagem da empresa, teria ido até a garagem citada acima e feito registros de todos os lados possíveis, dali partindo pra publicação com manchetes sensacionalistas ou fazendo, no lugar desta postagem, algo do gênero. Como nossa busologia é uma verdadeira FOSSA, é claro que tem gente que adoraria poder fazer isso. Talvez aí uma razão pela qual o OB proíbe a aparição de buzungas batidas. Até entendo a colocação do site, porém, a MINHA intenção era boa (ou mostrar a verdade é uma má intenção?). Não quis causar ruins impressões a nada ou a ninguém.

Tal localidade cibernética dá espaço também pra carros desmanchados, abandonados, quebrados e - por que não? - deu espaço pra imagens com mais mulheres que ônibus, e nestas, inúmeros comentários de gente sedenta por uma "carne de pescoço". Por falar nisso, acho que minha colocação nos comentários foi útil: estive procurando pelas fotos do Mega BRT e do LD da Garcia que tinham mulheres e "cocomentários". Acredite, essas imagens SUMIRAM.

Voltando ao assunto principal, não tenho mais nada a declarar. Senão isto: O meu compromisso, no hobby, não é com nenhuma empresa. E, sim, com a VERDADE. Se fatidicismos como este acontecem, e a empresa não tem culpa, esta não deveria temer por uma imagem já esperada (no trecho entre Ubatuba e Rio de Janeiro tem muita gente que pode querer registrar, seja com um celular, seja com uma câmera como eu), mas talvez tema pelo motivo que citei lá em cima - os busólogos sensacionalistas. Como eu não o fiz, não houveram motivos pra que tal sanção tenha ocorrido por parte do OB, senão a política do site. Todavia, PRECISAVAM dizer que eu ia destruir a imagem da galera?



E até a próxima...


domingo, 24 de abril de 2011

Tirando os pingos dos Us: A volta no Rei de São José

Saudamentos a todos, e principalmente a você, meu caro leitor. Sei que vai ler esse post depois de amanhecido, já que estou redigindo em domingo de páscoa (particularmente, pra quem segue a religião cristã). E, principalmente, cometer um pecado básico, que vai te levar a se submeter a outro pecado capital: A LUXÚRIA. Sim, trago a você o áudio da megapossantidade joseense. Antes de focalizar nos comentários, preciso dizer outras coisas mais:

-A fonte anda seca pro lado da CAIO aqui pra nós. Entregas, por ora, só de escolar. Marcopolo? Uh... os Viales da Garcia. E só. Neobus? Nem a pau, aqui em Aparecida. Comil? Xé...

-Pra este feriado prolongado, algumas novidades apareceram por entre o trecho: Os "novos" Cometas - e entre eles os inéditos O-400 RSE dela, compondo a continuação da série 32xx -, o G-Treco da Kaiowa fazendo Foz do Iguaçú x Rio (e o que diabos ocorre com os Jumbões dela?) e, possivelmente, veremos por aqui os G7s da Andorinha, que deram entrada em operação na quinta-feira. Voltando à Cometa, os primeiros 20 carros da série 72xx surgiram com a pintura de fretamento. Gozado, né? Ah... Ainda tem o 2002 do Expresso Brasileiro...




-Constatado. A tarifa urbana de Aparecida aumentou em 85 centavos reais, e os poucos passageiros que sobraram ganharam um bônus: Um carro mais. Agora, os intervalos da linha, que eram de absurdos 90 minutos, foram reduzidos pra ainda aberrativos 45 minutos. Haja...

Sigam-me os bons!



A última passagem por São José, no dia 19 de fevereiro, não consistiu apenas em rever companheiros e fotografar os carros da Saens. Esta que se fôda, diante de um terceiro objetivo, cujo qual tenho que agradecer, quase que unicamente, ao Jorge Ciqueira. Que, ao contrário de uns e outros, cujos quais não quero e nem preciso citar nomes, não é nenhum "Judas" da vida - levando na brincadeira, lógico -. O que me fez dizer isto? Óbvio. A minha Kodak ficou na bolsa do Gabriel Alves, e esperávamos um ônibus qualquer num ponto do bairro do Morumbi. Pra minha alegria, veio o 3127 (foto) e o 1092 (SP), os dois para o mesmo destino: CENTRO DA CIDADE. E qual não foi minha decepção ao ver o "homem" citado ser influenciado pelo Wesley a andar no Gran Viale Voith? Sobrou a viagem de Scania pro Jorge e pra mim. SOLUÇÃO: Filmar com a C-182 dele, que NÃO É tão boa quanto a C-813 por abusar dos graves - esta última grava com os níveis mais equilibrados.

O carro, por si só, é curioso. 38 cadeiras, e poder pra levar 63 em pé. Um box normal e um box pequeno pra cadeirantes, cadeiras altas e altíssimas no "andar de cima". Este é um legítimo padrão que muitos queriam ter em suas cidades. Só que a Expresso Maringá não esquenta muito a cabeça com estética: Este e outros cinco foram adquiridos exclusivamente pra operar na então nova linha 330 - Corredor Sul I (algo como outra versão da linha do Colonial). Os mais entendidos da cidade dizem que PODERIA ser Gran Viale nos moldes dos Peñas, porém, por conta de a compra ter sido controlada pelo ex-gerente da METRA - a mesma bonitona da EMTU que parou de desfilar com seus Vitórias Volvo - a preferência por Induscar/Scania falou alto. E estão previstas a chegada de mais seis dessas possantidades.

Rodando, a carroçaria não batia - leve-se em consideração que ela estava com três meses de uso apenas - e aparentava segurança. Isso se você não olhasse o conjunto como um todo. Como tudo ainda estava impecável, a única queixa em relação a eles era a torção das paredes do "caveirão" (ele ainda tem essa alcunha): Ao sentar na última fila e acompanhar a circulação, notava-se que a cada curva as laterais se mexiam - OH! - dando a entender que a construção não era tão sólida quanto a de um Busscar. Mesmo com tanto sacolejo, balaústres firmes, assentos bem pregados e ainda um detalhe: O bom-trato da equipe de manutenção do Expresso Maringá. Tenho que destacar isso porque já tem gente reclamando dos Vip II da Azulzinha...

O motor é forte, cumpre bem com seu papel. Só não o faz melhor porque é limitado, eletronicamente, a 60 km/h. E foi isso que fez a diferença na corrida: O 1092 chegou na praça Afonso Pena cinco minutos antes do Millennium. Não tem problema... O som é gostoso, o freio-motor eletrônico também garante segurança e é gerador de um ruído quase cômico, como você irá notar ao ouvi-lo (se for fazê-lo). Vale a pena conferir esta máquina, que, como dizem os "nativos", é O REI DE SÃO JOSÉ.

PS: A qualidade de áudio não é igual à dos demais da galeria porque os editores de áudio não fazem milagre. O melhor que pude fazer está neste link: http://www.4shared.com/audio/GbNsLN8W/Scania_K-270_UB_6x2_-_Expresso.html .

Aproveite e visite também os links na sua lateral esquerda - nisto se inclui a galeria de áudios da RD® -. Neles, material de qualidade que vale a pena apreciar. E até a próxima...

sábado, 9 de abril de 2011

Você prejulga micrões???

Pois então saiba que nem todos são ruins. Ah, já tinha me esquecido. Saudamentos a você, meu caro visitante. Neste pôlsti, quero falar sobre algo digno dos encarregados da Branca de Neve: os MICRÕES. Antes disso, quero deixar outros subtópicos acesos:

-Piracicabana: A porção EMTU da empresa possivelmente vai receber, durante o ano, mais de cem ônibus. Dezenas e dezenas já subiram, entre OF-1722 e 1418. Além destas, do sir Nenê, só Bauru mesmo e a viação Rocio, de Paranaguá, por enquanto.

-Pássaro Marron: Acordos com a TAM, Aeroporto de GRU x Cruzeiro, urbano de Aparecida encarecido em 85 centavos e o sumiço dos 15xx são as únicas novidades. Nada de mais.

-Caso Itapemirim: Em resumo - acho que todo mundo já sabe, mas eu mesmo já topei com um desinformado - a empresa está em uma crise. Não há nada de tão grave assim na frota, que não é renovada em pencas desde a queda da Busscar. A treta é familiar: A filha do deputado Camilo Cola, o poderoso chefão, o colocou na justiça pra ter direito a indenizações por conta do seu testamento, que garantia quase todos os bens a um irmão da moça, deixando-a no nada. Injustiçada, exigiu 78 milhões de reais do compatriota. É mole???

-Anuncio desde já que estarei de férias em julho, mas isso não significa que eu vá viajar. Por conta de o salário de agosto acabar minguado (justamente pelo recessasso), decidi que não sairei daqui. O meu descanso será no sol ardido em alguns dias da Dutra, e outros aqui em casa, procurando me informar sobre as faculdades federais que tanto almejo. SIM!!! Enquanto tem gente que adoraria morar em Aparecida pra fotografar os merdoviários que aqui se apresentam, me dá vontade de ir embora pra onde haja ônibus urbano. Vá entender...

-Caso Zacaralho: Não falo mais nada. E você deve ter apagado a postagem com pedidos de desculpas porque viu que não seria mais bem-recebido em lugar nenhum. No menos pior dos casos, se realmente houver um encontro na garagem de Guaratinguetá (eu só quero estar lá pra fotografar os restaurados), irei DAR MUITA RISADA DA SUA CARA. Você é um reles.

Vamos às mãos.



Desde o início do século XXI, os principais empresários de ônibus do Brasil têm "tirado o seu da reta", fazendo com que superempresários venham ganhando cada vez mais espaço. Isso vale pra inúmeras empresas do nosso país, tais como a Viação NS da Penha, a Cometa, mais recentemente a Garcia, e também pras de transporte urbano, dentre as quais a Viva Pinda, a Norte Sul (ambas ex-grupo Tursan) e a Manoel Rodrigues. Como não se trata de um fundador, e sim de um INVESTIDOR, esse novo proprietário quer mais é lucrar. Primeira providência: Retirada de carros velhos e beberrões. Dependendo da situação das demandas de linha da empresa, vem o MIDI.



O MICRO MASTER - assim ele é chamado pelo DETRO/RJ - era uma carroçaria atípica no seu começo. Por entre o Vale do Paraíba, pra se ter uma idéia, o que tínhamos de nanico eram os "Expressinhos" da Viação Real. E ainda eram em O-371, Versátiles reencarroçados. No geral, a explosão desse tipo de veículo só se deu no meio da última década, quando começaram a surgir, em São Paulo, as cooperativas e, no Rio, as substituições das possantidades. e ali os encarroçadores, que já tinham arsenal pra forjar produtos relacionados diretamente com a demanda - ao revés do antigamente - criaram os compactos. A pioneira dessa área foi a Neobus, com o Spectrum (este das fotos já é da segunda geração). E o segmento ganhou impulso, principalmente após a crise econômica mundial de 2008 - que sequer chegou a atingir bruscamente o país; foi a "marolinha" dita pelo nosso então presidente "sapo barbudo".



"Apesar de Você", as críticas acerca dessas buzunguinhas não pararam. E o principal fator foi justamente a troca de motorização traseira por dianteira nos veículos. E o susto aos admiradores da Viação Sampaio (empresa MUITO ligada ao grupo do Jacob Barata) veio no ano passado, com os quatro Spectrum. NÃO SE ILUDA: Eles não são - ou, pelo menos, a idéia inicial era de que não fossem - fixos em linhas. Foram adquiridos com o objetivo de ganharem a concessão do fretamento pra uma escola militar fluminense, antes atendida por uma empresa porca que utilizava SPRINTERs no serviço. O contrato foi assinado justamente porque a viação se comprometeu a trazer carros de qualidade. E é o que se pinta agora.



Os buzinhos são dotados de 31 cadeiras, padrão G6 da Marcopolo (ou seja, confortáveis e firmes) com um pouco mais de reclinação - isso o padrão justifica. Uma geladeira completa (veja foto mais específica abaixo), um banheiro de dimensões normais, bagageiros pequenos e separação entre cabines de motorista e passageiros. Sim, muito mais que ideal para o serviço ao qual tinha sido proposto antes de qualquer coisa.




Isto é para o passageiro: A ele, tanto faz se o motor do ônibus é aqui ou ali. O tédio da viagem - no caso da Aparecida x Rio são só 240 minutos - com certeza O APAGARÁ, fazendo o despertar ou em uma das paradas, ou então no Graal de Resende, senão a própria rodoviária Novo Rio. Assim, a hipocrisia tem que ser guardada junto com a bagagem. O problema é todo do motorista, não se encafife.



Até porque você, em condição de pagante, poderá tomar uns bons goles de água gelada, enquanto o seu chofer não deixa as pernas passarem frio do lado do quatro-cilindros papa-léguas. Aliás, falando no humilde operário do volante, deixo pra finalizar uma foto do painel, simples e direto pra um carro de dimensões raquíticas.



Por ora é só. Você prejulga micrões??? Conheça um de perto. Assim, verá que fatores como conforto, segurança e agilidade não são exclusivos de veículos grandes. Isso também acontece com pessoas, acredite, tanto que chegam a dizer que "os melhores perfumes estão nos mais diminutos frascos".

E até a próxima.
-Passem na galeria de áudios da Rodoviária Digital e nos sites com os links da lateral esquerda. É material de qualidade que vale a pena conferir.




sábado, 19 de março de 2011

A fatalidade fatídica, fúnebre e funesta e a nova, contemporânea, recente e atual realidade

Saudamentos a você, a você, a você, a você e a você também. Pra postagem de hoje, vou dar uma passada pelo passado e apresentar um pequeno comparativo: Na mesma linha - e no mesmo trecho - dois exemplares distintos. De um lado, o Volkswagen da falecida Viação Real. Do outro, o Mercedes da novatinha joseense, a Saens Peña. Depois de algumas notas, senta que a velocidade é alta...

-A ultima olhada que dei na galeria de áudios da RDHD® me trouxe uma boa supresa: O do OF-1721 foi o mais baixado - mais até mesmo do que os primeiros arquivos - com 19 pessoas ouvindo esta verdadeira máquina, fora os que repassaram esse som adiante. Pra deleite da galera, ainda está sendo possível gravar na nossa possantidade. Apenas os carros 1511, 1512 e 1513 (na Pássaro) estão prestando serviço à Serveng. Os demais - mesmo o batido recentemente 1502 - continuam espalhados, porém, no eixo Lorena x Cruzeiro.

-Sessenta e cinco ônibus. Essa foi a minha semana de carnaval. Nada de micaretas, blocos, escolas de samba, nada disso... O desfile foi das encarroçadoras de ônibus, numa passarela vasta chamada Rodovia "Presidente Eurico Gaspar Dutra". No mais, subiu uma pá de carros pra Maringá (os tais TCCC que comentei no outro post), pra titia Piracicabana EMTU (mais???), e unziôtros, tais como Manoel Rodrigues e Transtusa. Pintaram ainda uns de Criciúma/SC e outros da gaúcha São Rafael. Desceram os Campiones - diga-se de passagem inesperados - da Progresso e o novo da Serramar Turismo, alguns Spectruns da Redentor e da Rio Ouro (esta de São Gonçalo) e alguns Vip II da extensa lista de carros que estão indo rumo ao Rio.

-Vias Nas Fotos: Caso tenha estranhado o sumiço dele na lista de links que eu recomendo, vai aí o aviso de que o nosso rico andarilho, sir Juliano Souza, se aposentou do hobby. Segundo a última postagem do mestre, "A vida é feita de fases". Se você, Juliano, estiver lendo esse texto, saiba que você, enquanto seguidor dessa mania, fez um papel limpo, sério, ao contrário de muitos que vemos por aí - OB que nos diga - e que tenha uma boa e longa caminhada ao longo da nova fase da sua vida (independente do que consista essa fase).


Vamos começando então com o que já não existe mais. Sim, caro leitor, a "Onda Azul Joseense" (prefiro chamar de "Assassina") chegou pra ficar, já há mais de um mês.

A minha última passagem pela cidade antes das postumidades me garantiu uma surpresa um tanto desagradável. Já no segundo dia, feriado morto - de novidades - de finados, meio da tarde, galera indo embora... E eu fiquei sozinho no trecho, aguardando por TRÊS ETERNAS HORAS um Vissta da linha São Paulo x Guaratinguetá, da Pássaro. PRA QUÊ... O primeiro??? itinerário desligado. O segundo??? Lona torta de propósito. O terceiro??? Certinho. Contudo, o sinal foi tão útil que eu recebi, do motorista, um sincero e dedálico NÃO.

Na revolta, veio logo atrás o 1305, numa tentativa de "me consolar". E até que ele não foi mal. Ônibus vazio, eu sentado na primeira cadeira com a câmera na mão. Som ambiente baixo (como você irá notar ao ouvi-lo), motorista chinelando na Dutra. Comecei a reparar no carro, ao mesmo tempo em que eu mantinha o cuidado com a gravação. Ele continuava sólido, limpo, digno de um Torino G6 primeira-linha (isso é exclusivo do René até hoje). Uma pequena trinca na cúpula que não o fazia desmerecer. Motor ainda em cima, ao contrário dos relatos a respeito dos últimos dias de operação e o total relaxo - justificado - dos mecânicos. O clima de feriado em uma cidade como São José dos Campos. Tudo tão tranquilo, num ar que a praça Afonso Pena, famosa por tanto movimento de ônibus, mais parecesse a praça de uma cidade do interior, como aqui na minha cidade. Inebriante...

A parte registrada dessa viagem você poderá conferir neste link. Espero que goste.
http://www.4shared.com/audio/TKICb9qi/06_-_Volkswagen_17-230_EOD_-_V.html


Longe da calmaria do feriado de finados, eis que resolvo visitar os amigos e colegas joseenses novamente... Pra conferir a onda que, por ordem do prefeito Eduardo Cury, assassinou cruelmente as duas empresas do grupo RGS. No mesmo viaduto em que penei naquele dois de novembro, dessa vez fui melhor: estávamos sendo bem servidos com conversas cabulosas e mais novidades. Os dois Paranapuan que o mister Wesley Araújo pegou e publicou nas suas galerias são desse dia.

Estava tudo muito bom... No entanto, de um lado vinha busão de Maringá na carreta. Do outro, o 1016, o Senior Midi da linha do Limoeiro. Não é que deu pra fazer os dois??? E quase incluiu um teste de glicose na traseira do veículo... É que em uma das caixas de união dos balaústres, na traseira, tinha uma ponta de parafuso sobrando. E dali, esta mente criativa que lhe redige pensou imediatamente no exame... Antes de ir até o fundo do micrão, primeira cadeira, motor saudável, calefações (estas bostas que são obrigatórias por lei, mas só servem pra fazer barulho), fedor de plástico. E a mesma chinelada, a um ritmo um pouco mais agitado que o Marcopolo da falecida. Conforme eu olhava a paisagem à frente do pára-brisa, eu me lembrava vagamente daquele Volkswagen, o último Real que eu andei na minha vida.

O registro da chinelada mercedista se encontra neste link:
http://www.4shared.com/audio/fnr28Chh/Mercedes-Benz_OF-141852_-_Saen.html

Por ora, é só. Recomendo as visitas aos blogs e aos sites cujos links estão no canto direito desta página. Vai comentar??? Nada de trolagem ou propagandas. Seja limpo.

E até a próxima...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Seja o que for, faça o possível...

Saudamentos a você, meu caro leitor. Sei que não está com nenhuma saudade de mim, já que o que andou fazendo, mesmo, é se deliciando com o que andou aparecendo de novo na rede. Baques pequenos, médios e grandes.
O som da hora que eu trago vem de uma figurinha bastante conhecida dos taubateanos e de todos os que moram hoje nas terras que foram do Visconde de Tremembé. Mas, porém, no entanto, todavia, contudo, apesar de, não obstante, dois pontos, travessão, abre aspas...

-Maringá vai ganhar uns bebês metálicos (mais?). Começaram a subir no sábado os primeiros Torinos da empresa "misteriosa", montados no super-14 toneladas da Mercedes-Benz. A história que percorre por lá é que a TCCC - Transporte Coletivo Cidade Canção - perdeu a licitação, e que uma outra concessionária iria rodar junto com a Cidade Verde - aparentemente do mesmo dono da TCCC. Conversas à parte, novidade tem.

-Discussão a respeito da aviação: Eu disse o que eu tinha que dizer, embasado no não muito que eu sei. Andar de ônibus ainda é mais rápido e mais seguro, e, cá pra nós, eu não consigo trocar seis horas num Scania K ou num B9R por uma num Azul. Mas o caminho é este, e na Rio x São Paulo, que é vedete com a história do trem-bala (que vai ficar pra história, pelo jeito), fazer o caminho de ônibus ou de avião custa praticamente o mesmo. Se quiser arriscar voar nesse céu de brigadeiro que é o nosso...

-Sveltos Midi da Marron: JÁ ESTÃO BATENDO. Acreditem, maldito Ortobrás. Pior que ele, só o Irmãos Rezende dos Senior Midi da Saens - estes trocando engrenagens de lugar com duas semanas de uso, não é mentira. Porém, o problema não é só o elevador. O eixo traseiro do 1218 e os balaústres também dão sinais de que não vão suportar muito bem o tranco dos próximos anos. Digamos que são como Torinos fabricados em Erechim...

-Incursão à Onda Azul: Fiz uma visita a três dos amigos e colegas do hobby em São José dos Campos, e fui caçar o que eu tinha perdido de ver: Millenniuns K270 (em breve, áudio), Sveltos Midi da Julio Simões e os carros que mataram o grupo RGS de vez. Sinceramente, eu, que tinha vestido a camisa da Scania pelo lendário F94, acabei vestindo também a bermuda, a meia, o tênis, o relógio, o chapéu, a cueca e ainda usei a maizena dela no meu loló, de tanto amor que peguei por essa fabricante sueca. O K270 É PERFEITO!!! Vamos deixar outros comentários pra quando eu soltar a orquestra sinfônica da DC-9-12-270...


Vamos nessa, então... Na baldeação do dia 20 de novembro, depois de pegar umas fotos do pai do Jorge Ciqueira (que tinha participado de uma corrida dias antes, e pediu as fotos pro filho pra recordar), resolvi fazê-lo conhecer a banda podre do transporte de Guaratinguetá. Todavia, antes disso, eu tinha de apresentá-lo à então nova torinomania pindense, assim como os Sveltos que ainda estavam em operação - talvez hoje já não estejam rodando mais. Na pressa, depois de perder uma viagem fudida no 1511, carro que eu gostava de chamar de "meu amor", passei pelos Viales e vi um escrito PINDA, em um dos letreiros. "Vai nesse??? Vamo!!!", e fomos assim mesmo.

Se você está no centro bombástico de Taubaté, que literalmente tem queima de estoque, e quer ir pra Pindamonhangaba ou Caçapava, você tem três opções, sendo que só uma é boa:
-Vai de Via Dutra pela Marron (no caso da PDA x TTE é com El Buss, melhor, era)
-Vai de Estrada Velha pela Marron
-Vai de Estrada Velha pela ABC (na linha de Pinda, via Tremembé)

A boa é a última. Eu, como "fugidor" de Marron, sou suspeitíssimo pra dizer... No entanto, a idéia é essa mesma.

Vale a pena pagar os trinta centavos a mais na passagem (R$ 2.80, contra os 2.50 da Marron pela Estrada Velha), sim senhor. Com essa viagem, eu vi que o Viale é a carroçaria que todo empresário deveria ter, já que tem uma resistência digna dos anos 90. Talvez seja essa uma razão pela qual essa excelente carroçaria ainda é produzida, mesmo que dividindo a linha com o seu irmão indecente - Grã-Viale.

O grupo Niff parece ter lançado mão da manutenção dos Viales, independente da série (9xx, 10xx ou 3xx), e muitos deles hoje parecem só estar fortes porque a qualidade Viale Velho é de lei. O próprio chassi revela o que se passa com o cuidado dessa turma, conforme você, meu caro leitor, irá ouvir no áudio que deixarei ao final. Um limitador de velocidade que não funciona mais, um motor que se mostra todo batido, surrado, e um conjunto de suspensões que denuncia os maus tratos da operação, numa linha onde viário é ainda um ponto positivo. O caminho é tão rápido quanto o feito pelos Urbanuss da vermelha, só que quem não conhece a região (entenda-se EU) se perde em meio a tantas retas e curvas, enquanto não se chega a Tremembé. Aliás, falando nisso... Chegando na cidade, tanto Jorge quanto eu tivemos que atravessar a catraca, talvez por aferição do componente, talvez por medo de eu erguer a máquina - filmei apontando o piso de alumínio da buzunga.

Confira e, caso quiser, comente o que achou no pequeno paço que o blogger destina pra isso. E até a próxima...

http://www.4shared.com/audio/3nth_8pi/09_-_Mercedes-Benz_OF-141752_-.html

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Primeiras impressões do rei das corcundas e do Volvo milagroso

Saudamentos a você que acompanha a Rodoviária Digital HD®. Desde semana passada ando um pouco abatido, e procurando distração em qualquer coisa - ou melhor, quase. Isso incluiu uma viagenzinha pra cidade onde toda a classe média/alta resolve ir no inverno, passar frio a bordo de um casaco que mais parece uma cabana. Sim, a tão conhecida Campos do Jordão. Mas eu não estou aqui pra mostrar a frota e como fotografá-la, vou deixar isso pra uma próxima oportunidade. Hoje, estou aqui pra deixar aos 'aVolvados' de plantão um conteúdo bem interessante, que pouco vi nas galerias dos filmadores de viagem em ônibus do Youtube: O som fantástico do B12R. Porém, antes, quero deixar algumas feridas:

-Perfil Torino. Pra quem olhar o meu perfil do orkut a partir de hoje, vai ler uma apresentação um tanto inusitada, que fiz de mim mesmo me comparando a um Torino. Pra que??? No momento, circula na rede a história de um décimo-terceiro signo zodiacal, um tal de Serpentário. E analisando mais a fundo, a história parece tanto verídica quanto venérea. De qualquer maneira, pelos dois calendários, eu continuo sendo um cara do signo de touro, então eu sou um tourino. Torino!!! Quem ficou curioso, visite o perfil deste humilde redator no orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=9411249840075455622).

-Dá pra fazer uma boa colheita na Dutra. Só durante a semana - quem não trabalha (o que não é o meu caso) à tarde, pode muito bem ir no trecho e esperar... Subiu Marcopolo das empresas Toda Hora e São Rafael - as duas gauchinhas do mate - nos últimos dias. Saens já não sobe mais. Só desce.

-A onda azul foi prorrogada pro dia 7 de fevereiro. Quer saber o que eu acho??? Podiam adiar pra nunca mais. Tudo bem que São José vai ter os primeiros Vip II e Grã-Viales do vale, mas isso não paga o prazer de ver os estrondosos F113, os delicados F94 e os cômicos articolados Volks. Fazer o quê. Nordeste existe, gente... Vai que...

-Hoje fui surpreendido com uma triste notícia. O 715 da Expresso Brasileiro, no qual vocês podem ouvi-lo e baixá-lo com este link (http://www.4shared.com/audio/myMsYHew/08_-_Mercedes-Benz_O-500RS1836.html), já está com a cara estrelada e as armações azuis da Cometa, como poderão ver no Vias nas Fotos (segue-se o link no canto direito da página). Não tenho o que dizer. Só lamentos...


O possante da vez é esta figurinha aí de cima. Eu ando e muito querendo fugir da Pássaro Marron, então o itinerário foi o seguinte: Aparecida x Taubaté no 555 da Brasileiro - um dia eu posto o som desse O-500 de primeira viagem, Taubaté Campos naquela bosta de El Buss (não tive escapatória), que felizmente tinha o motor meio retarda-tarder à la 3020 da Expresso Maringá - não filmei, e a volta foi no 3002 da Auto Viação 1001.

Quem tinha seguido a mesma linha de pensamento que eu, achando que, só porque o ônibus entra em Guará, a empresa do seu Jelson vende seção até a cidade das três garças, ENGANA-SE. Amargamente. Um CPJ x GUA com baldiação em Taubaté sai por mais ou menos 19, 20 reais. Um CPJ x RES sem baldiação custa 26 reais. Diferença boba, não??? Não pra este singelo muquirano que lhe redige. Sim, comprar seção até resende... Pelo menos as tarifas de linhas interestaduais são menos salgadas que os preços de linhas geridas pela ARTESP (órgão que de bom, no duro, nem o nome... porque não faz porra nenhuma).

Outra coisa bem curiosa é que você não acha guichê da 1001 na "rodogaragem". Campos usa a garagem da Marron de terminal. O que você tem que fazer??? Achar o motorista. Pra minha sorte, ele tava vendendo passagem pra um caminhoneiro que ia buscar o seu trucão em Lorena, e logo perguntei da seção Guará. Como não vendia - o próprio sr. Carlos justificou que só não vendia porque a seção era da Marrúim (e olha que ela nem tem linha direta de CPJ pra lá), fui de RES e aproveitei a viagem pra olhar atento a duas coisas: O funcionamento do Volvão e a qualidade da carroçaria corcundinha; entenda-se por G7.

O G7 NÃO É TUDO O QUE DIZEM, PELAS BARBAS DO VELHO!!! Generalizam demais. Que nem eu, quando começo a ficar nervoso sem razão. Olhando atento enquanto ele passava pelo viário razoável da cidade serrana, qualquer buraco já era o suficiente pra apresentar seu crucial defeito: A fraqueza dos bagageiros de salão. Em especial o do lado direito, a parte central parecia querer trincar de tanto sacolejo. Um problema de solução simples, bastariam algumas bases de sustentação, iguais às de um bagageiro do Diplomata Nielson.
E ainda pequenos detalhes que o tempo decide se a Marcopolo conserta ou não. O cinto de segurança nos padrões retráteis e pouco confiáveis da Busscar e um trecozinho, algo como um trilho de cortina que fica sobrando bem colado nas laterais do vidro selado. Lá o povo mais 'neandertal' coloca balas de papel. Já dá um clima ruim.
De um olhar geral, G7 é bom. Pelo menos o do JCA. 46 lugares no trucado, que permitem o requinte de reclinar profundo, e você deitar no encosto duro e no assento firme da poltrona do ônibus. Perfeito pra quem não quer uma viagem cansativa, que eu tive só porque eu estava realmente cansado.

E o que dizer do B12R??? Nada que o áudio a seguir lhe oculte. Seu funcionamento de ruído único e suave, um pouco destacado no fundo da cabine pelo mal isolamento acústico Marcopolo (há males que vêm para o bem, não???). Na descida da serra, que você vai ver ao longo do áudio, o sistema de freio-motor VEB faz diferença. São os mesmos 380 cavalos da aceleração que fazem o processo de desaceleração. Mil maravilhas. É quase um K124, só que aparenta ter uns 'gomos metálicos' a mais dentro do propulsor D12D...

http://www.4shared.com/audio/Zt6YRsOJ/11_-_Volvo_B12R_I-ShiftVEB_-_A.html

Até a próxima. E baixe, baixe e escute. Recomende pros amigos, fale pra eles também baixarem. Assim como quero dizer a você que visite também os links da lateral direita da página, tanto os blogs quanto os sites e fotologs. O que está nesses endereços é trabalho de gente séria, que quer fazer o melhor no hobby - quem sabe, até pelo hobby...

E até a próxima.

PS: O atendimento 1001 é de deixar o tratamento sardinhal da Marrúim no chinelo...