Saudamentos. Bem vindo, caso não tenha visto este blog em algum momento da história da humanidade. Aproveite e leia os outros 40 artigos que aqui já foram publicados, caso sejam de seu interesse. Só ir até a guia "Arquivo", à direita.
Desta vez... Você, meu leitor, se lembra das duas vezes em que falei da Pluma (vez 1 | vez 2) e que, nessas oportunidades, dei pouca idéia e fui maldoso, talvez a respeito do serviço oferecido pela concorrência?! Então, chegou o momento de falar dela.
Porém, com todo o teor histórico que a viagem em questão carrega comigo, fica difícil falar só do carro. Juro que, se cansar antes, pode mudar de página.
A despeito de a frota da Kaiowa ser aritmeticamente mais nova, fiz duas viagens com ela em razão do horário previsto de chegada que cruza com a saída do outro ônibus que preciso pra fazer o caminho (que hoje é de rotina), em Guarapuava (PR). Sobre a primeira comento muito inseguramente, pois foi em um dos dois únicos Marcopolo de toda a empresa. E...
- Piá, vai logo, fala da segunda viagem, que a primeira a gente já sabe, pô! A gente já sabe que tu enche a boca pra falar mal de G7, mais um pra conta não dá!
Tem razão, marelão. Prosseguindo: e por ser toda Mercedes, e o modelo mais alto ser escalado, até hoje, na RIO x FOZ, foi nele que fiz uma viagem que mudou a minha vida.
"É hora de buscar os lenços, um cházinho, ou água com açúcar. Pois trata-se de um legítimo BUSSCAR."
"É hora de buscar os lenços, um cházinho, ou água com açúcar. Pois trata-se de um legítimo BUSSCAR."
1 de março de 2012. 16h20 (sim, ele chegou com 50 minutos de atraso por falha mecânica, segundo o motorista, um baixinho fluminense muito tranquilo). Por isso mesmo, ele correu o quanto conseguiu pra conseguir chegar, pontualmente, na garagem da Vila Guilherme, em São Paulo, onde foi feita a troca de turno, o reabastecimento do cooler e o despacho de encomendas.
Não teve parada no restaurante caro de Mogi das Cruzes.
Aqui, se encontra um grande problema: movimentação dentro de São Paulo. enquanto o concorrente não faz embarque na cidade e, por isso mesmo, só vai até a garagem e, mesmo assim, demora pra bós ele ainda precisa ir atrás do povo na rodoviária da Barra Funda. Depois, porque é seqüência do itinerário.
Se lembrarmos que, entre a marginal Tietê e a garagem, existia um longo caminho em torno do Center Norte, irá entender. Mais ainda, pois era começo de mês e época de compras pro dia das mulheres.
Se lembrarmos que, entre a marginal Tietê e a garagem, existia um longo caminho em torno do Center Norte, irá entender. Mais ainda, pois era começo de mês e época de compras pro dia das mulheres.
OBS: a garagem mudou de local. Na ocasião, ainda era a da Vila Guilherme (a Pássaro Marron). Ela foi entregue à família Penido, e desde então tudo foi transferido pra Guarulhos, próximo à Fernão Dias.
No entanto, algumas horas adiante, o chofer paulistano que tomou as rédeas da viagem resolveu tomar como ponto de apoio... Um dos postos da rede do sr Augusto Liberato, cujo qual já lhe mandei a devida saudação. R$ 16 por dois chocolates, um chocolate quente, dois pães de queijo e um deck de balas.
Até aqui, a parte que não contei na entrevista.
A respeito da carroceria, precisamos entender o que se passava àquela época: a crise da GOL já estava atingindo os funcionários da companhia, mas não, ainda, as empresas de transporte rodoviário do velho. A frota delas ainda era apresentável.
Todavia, notava-se que mesmo o Jum Buss, no alto de seus quase 4 anos de idade, à época, já se balançava um pouco. Todas as poltronas estavam reclinando normalmente, devidamente limpas, etc e tal. Cooler funcionando, água fresca correndo solta lá dentro. Banheiro idem, embora saísse um verdadeiro chá de hidrogênio da torneira (nos Marcopolo é igualzinho, não?!). Os cintos, retráteis, davam conta do recado naquela ocasião.
O balanço estava nos maleiros do salão, que já sentiam um pouco os esforços e a idade
Mas um G7 consegue estar assim em menos de um ano...
- Pula pra próxima, chega de falar de G7, piá!
Mecânica. Como já falei na oportunidade do 18-320, potência pouca é bobagem. O OM457 já foi estrela aqui no blog, mas naquela ocasião esqueci de enfocar o seguinte:
ESSE MOTOR É UMA ORQUESTRA!
Embora a qualidade da gravação não ajude muito, nota-se um funcionamento limpo, respostas rápidas e, claro, um berreiro infernal. Mas é o berreiro mais lindo do mundo, vindo de um motor que parece feito pra ser bastante esticado durante a condução. Dado um momento do áudio, vai notar que ele mantém giro alto pra continuar no embalo os Scania conseguem segurar um ritmo com rotação mediana. Já era o trecho depois da garagem, onde o piloto da vez arrancou com força, desceu o bairro como quem estava fugindo da polícia (onde o freio-motor se mostrou bruto e amarrou o carro, quando chamado) e botou o nosso querido jumbão de volta na marginal.
Mas os primeiros minutos mostram como foi o anda-e-pára do tráfego dentro do bairro. É de ficar com dó, pois até no ponto-morto ele canta bonito, mesmo não tendo sido desenvolvido pra ficar preso em meio a um monte de automóveis particulares e seus desinteressantes proprietários paulistanos, sedentos por afogar suas mágoas em compras no melhor american way of life.
O resto, só ouvindo mesmo. Antes de encerrar, uma informação importante.
- Achei que tu já ia esquecer... Aquela história do bafo quente, né, piá?!
Isso aí. Não posso deixar de falar do mais crucial defeito do rodoviário joinvilense. Nesse carro, nem é a poltrona porque é a da boa tem a da ruim, também. O problema é que o fundo do carro simplesmente não resfria. Parece que a carga térmica do Climabuss foi calculada corretamente, e no fim das contas foi distribuída "à propria sorte", no que resulta o centro do salão ser um congelador, e os extremos (principalmente o traseiro), uma sauna.
E até a próxima.
Mas os primeiros minutos mostram como foi o anda-e-pára do tráfego dentro do bairro. É de ficar com dó, pois até no ponto-morto ele canta bonito, mesmo não tendo sido desenvolvido pra ficar preso em meio a um monte de automóveis particulares e seus desinteressantes proprietários paulistanos, sedentos por afogar suas mágoas em compras no melhor american way of life.
O resto, só ouvindo mesmo. Antes de encerrar, uma informação importante.
- Achei que tu já ia esquecer... Aquela história do bafo quente, né, piá?!
Isso aí. Não posso deixar de falar do mais crucial defeito do rodoviário joinvilense. Nesse carro, nem é a poltrona porque é a da boa
E até a próxima.