sábado, 27 de novembro de 2010

Orgasmos ambulantes??? Aqui tem um.

Saudações a todos do meio busófilo. Em especial, um enorme saudamento a um grande amigo que fiz no hobby, Jorge Ciqueira. Afinal, não fosse por ele - e por umas coisinhas que vou contando - eu não estaria postando aqui o áudio desta verdadeira máquina, mais conhecida por O-500RS.

No entanto, antes, eu queria poder desabafar, mesmo praqueles que estão "cagando e andando" pra mim. Estou triste, cabisbaixo, angustiado, e a minha única diversão tem sido fotografar nas cidades. Chateado com quase todos os meus amigos por questões ainda inexplicáveis, puto com a Dutra que não me anda rendendo absolutamente nada (o mês todo só capturei dez ônibus), injuriado com a pressão profissional e a sua "caranga-chefe" e inconformado com conflitos familiares - nem bem planejamos a virada do ano no litoral norte - outra vez - e já estou brigando com a minha mãe, que quer que eu vá lá pra ir até a PRAIA, cara... Fala sério... Mas enfim...

Desta vez serão três dias. Vou correr atrás dos TESÕES que chegaram em Caraguatatuba - entenda-se por Citmax OF-1722, e vou fazer o máximo pra pegar mais Megas em São Sebá e, quem sabe, vazar pra Ilhabela desta vez (eu estava conversando com um homem no 2102 dia 1o. de janeiro, e ele recomendou a ida)... Contudo, são apenas planos.


A princípio, eu adoraria poder jogar na parede TODOS os que falam que o carro da Expresso Brasileiro é apertado. PORQUE NÃO É, PORRA!!! Tudo bem, são cinquenta cadeiras - podiam ser 46 - e o banheiro, mas isso não significa que ele é uma lata de sardinhas. É a segunda vez que ando nesta mesma buzunga, e, sinceramente, dá pra fazer uma viagem confortável nela. A questão é se sentar corretamente na poltrona, com a parte 'empinada' da bunda na região cava da relação encosto/assento. E não pense em regalias, como reclinar a poltrona. Isso é coisa de preguiçoso, e faz com que o espaço fique diminuto pro passageiro de trás.

A família Romano não pensou só nisso. Pensou também nas janelas semitransparentes. Viajando no bólido, percebi o porque de optarem por essa configuração: a visão da paisagem (pra quem gosta, o que não é o meu caso) fica nítida, limpa, e o carro roda mais fresco. O ar - no caso, um "Esbasto não gela nada", como diria um de meus colegas da rede, faz sua parte sem necessariamente fazer força, como costuma fazer nos veículos da Itamarati e nos de outras empresas que têm Insul-Film na veia.

O bondão, num âmbito geral, não bate. Com três anos de uso, só a lixeira estava mal colocada no lugar e sacolejava (no áudio você irá ouvir uns tremidos metálicos, que são justamente deste acessório, que fica à frente da cabine do banheiro). Coisas da G6...

O rodar do chassi, que você ouvirá a seguir, é perfeito. Ser toco não resulta em ser desconfortável. É menos estável que um RSD, tudo bem, todavia anda mais que o dito cujo e ainda paga menos pedágio - que usa de preços abusivos em algumas praças da Dutra.

E como eu fui parar no 715 de novo??? Simples. Era pra eu estar em Taubaté às sete da manhã. Porém, o despertador - que iria ligar às cinco da manhã - foi desligado e deixado na cozinha pra que eu NÃO acordasse... Levantei às 6h40. Tomei café correndo (não tive direito à segunda xícara), tasquei um alternativo - dei azar de pegar Topic - e cheguei na rodoviária às 7h25. EB na plataforma, passagem pra Taubaté e fomos que fomos. O resultado você verá abaixo:

Mercedes-Benz O-500RS/1836 - Expresso Brasileiro 715

E até a próxima. Boa "viagem".

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